terça-feira, 29 de janeiro de 2008























por mais que eu fuja, não consigo despistar quem me persegue. não pára de chover e eu tenho certeza que hoje eu não passo da meianoite. entristeço-me pensando que não poderei mais ler juan gelman e seu poema sobre a chuva. lluvia. em relação aos outros, mando um abraço. talvez um abraço soe mórbido, não gostaria de receber um abraço de um morto, até porque não gosto do gosto da palavra que relembra algo doloroso, não gosto do que me faz lembrar de um gesto, ou de um toque, um toque como um abraço. portanto, deixo somente essas palavras aqui, e talvez agora você passe a se lembrar de como eu escrevia, de como eu escrevi.






Um comentário:

Tatta barboza disse...

Algumas coisas não se decompõe... simplesmente permanecem nas nossas lembranças.