terça-feira, 22 de abril de 2008

Olho de Areia

Pra quem busca no mar a resposta de quem sofre
Apenas emudece diante da pujança e da força que ele detém
Sofrer é querer entender ou apenas sentir
Além das ondas só há uma verdade:
A certeza de que temos que voltar
Retorno insólito, inóspito
Para dentro de mim mesmo
Tiro da boca o sal dos meus venenos
E mostro-me como sou
Revelação
Exposição
Assim como a areia crua
Bruta
Rubra
Negra
Espessa



Poema escrito pelo Regis Sodré, que me pediu pra postar aqui.

2 comentários:

Vanessa Fort disse...

Regis, querido!
Seja bemvindo!
Apareça sempre e coloque seus escritos!
bejos!

Sonhos e Devaneios disse...

Muito bonito o poema, e o espaço tambem...parabens
joao